segunda-feira, 4 de agosto de 2008

As time goes by - O tempo passa, o amor permanece


Casablanca - 1942


Acho que já está no (in)consciente coletivo essa história de amor, essa coisa de ser capaz de abrir mão do outro para que o outro seja feliz. Assistir (finalmente) Casablanca me fez ver que não é coisa de gente “in” falar que esse é o melhor filme de todos os tempos. Esse é um filme memorável por vários motivos. Entretanto, apenas um justifica a fama que ele tem: fazer a gente pensar no que significa realmente amar uma pessoa.


Casablanca é uma cidade marroquina fundada em 1515 pelos portugueses. Na verdade, o nome original é CASA BRANCA mesmo, em português. Mas em 1757, quando foi reconstruída devido a um terrível terremoto, a cidade passou a ser conhecida pelo nome hispânico Casablanca por causa dos muitos mercadores espanhóis que se instalaram nela neste período. Mas no século XX, com o Imperialismo em ascensão, a França ocupou a cidade. Na 2ª guerra, foi o cenário de uma conferência entre dois grandes heróis da resistência: Churchill e Roosevelt.



Segundo o filme, Casablanca foi durante a guerra o lugar por onde escoavam fugitivos de guerra. O filme é bastante realista nesse sentido, pois ele foi realizado em 1942, o que significa que o mundo ainda estava em guerra. A guerra é o plano de fundo para uma história de amor muito bonita. O triângulo amoroso é um evento clássico nos romances, não é? Mas se a gente se pusesse no lugar de Ilsa? Quem escolheríamos? O homem a quem nosso amor é devotado por admiração ao caráter ou aquele cujos beijos são mais doces? E se fôssemos Rick? Deixaríamos nossa amada partir com o outro ou ficaríamos com ela? Eu vejo essa história de uma maneira muito particular. Ela coloca em questão o amor como uma coisa não excludente. Amar uma pessoa não significa que não amar tão intensamente uma outra. O Gaiarsa tenta explicar como isso funciona... Mas nem todo mundo entende. Esse filme me faz entender o que ele fala de uma maneira muito melhor. Faz a gente ver também como o amar está acima de nós mesmos, pois implica a felicidade do outro acima da nossa. Eu gostei tanto porque se tratou de uma escolha. E eu vejo o amor como uma escolha, uma opção. Um dia venho aqui falar sobre isso. Por hora, apenas digo que este é realmente o clássico dos clássicos, o melhor filme de amor de todos os tempos!





2 comentários:

Dafne disse...

Amiga... já tinha vindo aqui várias vezes, mas acabava não comentando!
Acedita que eu também nunca vi casablanca?
Alias desses filmes clássicos acho que só vi O Mágico de Oz! Heheheheehhehe...
Beijos e Boa Semana!
=*

Lisarbinha disse...

Docinho!

este filme é "O" filme romântico, né?

bj bj