quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A arte de comprometer-se antes de se comprometer - Comprometida, Elizabeth Gilbert


No universo particular de Liz Gilbert e seu coroa brasileiro apelidado Felipe, o casamento - no papel, na igreja etc e tal - sempre esteve fora de cogitação. Dois traumatizados por experiências dolorosas foram obrigados pelo destino a se comprometerem formalmente da maneira mais inusistada - e por que não dizer, digna de um roteiro hollywoodiano que lhes renderá um futuro confortavelmente perfeito para o que se poderia esperar de um casamento ideal - possível.

Com honestidade e total subjetivividade, Liz teoriza sobre o matrimônio e suas implicações sociológicas, antropológicas e mesmo psicológicas. Sem pretenção alguma, Gilbert apenas tentar conciliar os fatos históricos e as estatísticas alarmantes sobre a pior implicação dos casamentos na era moderna - o divórcio - com sua própria visão sobre o casamento.

Para aquele que é hoje legal e formalmente seu marido, tudo não passa de uma formalidade obrigatória para por em marcha tudo aquilo que ambos desejam: ESTAREM JUNTOS. Para ela, um labirinto interminável de complexidades ideológicas: as representações sociais e religiosas da tradição do casamento. São 240 páginas de exorcismo de fantasmas de preconceitos baseados numa experiência pessoal mal sucedida e sua criação norte-americana fundamentada no medo e na insegurança.

De leitura agradável e leve, esse novo texto da consagrada autora de Comer, Rezar e Amar não veio para superar o best-seller. Ao contrário, não o endossa como grande obra. Trata-se de uma simples, humilde e muito sincera vontade de ententer e fazer dar certo o que tem dado muito errado em toda história da humanidade. Se esse livrinho servisse para fazer com que as "moçoilas casadouras" se debruçassem sobre o casamento com um perfeito equilíbrio entre o romantismo e o pragmatismo e ele pudesse ter o dom de gerar uniões formais sólidas e felizes, esse talvez fosse um dos livros mais importantes já escritos no mundo.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Tem que ter estilo... Até para ir dormir! Coleção ANNA JOANA Primavera Verão 2010/2011

Para Gilles, estilo é lastro do individual na atividade, resíduo não-estruturável, vetor para a ação... Para Barthes, estilo é assinatura que signifique ainda mais além que o próprio nome, capaz de provocar e modificar a identidade do outro. Parafraseando o velho ditado "Você é o que você come", digo que você é o que você veste. A roupa não serve apenas para cobrir ou emoldurar o corpo. Ela é uma linguagem que diz (quase) tudo sobre o que somos, o que pensamos e em que acreditamos. E vestir-se com estilo é afirmar nossa identidade. 

Essa é a primeira vez na história do blog que venho promover uma marca. Subentende-se que o faço por total identificação com o produto, mas essa ação vai mais além. Ela representa muita coisa em que acredito e é por isso que ela me veste. A Anna Joana vem embalando nossos sonhos em camisolas e pijamas das "plus sizers" antenadas que tiveram a oportunidade de conhecer essa marca fantástica que está promovendo hoje uma ação conjunta no mundo virtual entre as várias blogueiras que como eu acreditam no seu sucesso - a nova coleção será lançada via Twitter hoje, 14/09/2010, às 19 horas. A nova coleção conta com 5 linhas distintas que representam nossas diversas facetas. E é impossível não se identificar com todas elas! Convido vocês para participarem dessa festa acessando o site e pelo Twitter através da hastag #ANNAJOANA.