sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Um garoto fora de série - Landon Pigg se revela como grande cantor em Grey's Anatomy

Landon Pigg... Esse está no hall de nomes esquisitos de cantores. Jovem de 27 anos, nascido no Tennensee, em Nashville (terra dos cantores folk, estilo que, de certa forma, se relaciona ao dele), criado no Illinois, subúrbio de Chicago, teve sua grande chance quando a canção "Sailed On", de seu segundo álbum intitulado simplesmente LP, entrou para trilha sonora de um episódio da 2ª temporada de Grey's Anatomy (Break on Through, 2.15), em 2005. Suas influências, segundo ele mesmo, vão de Ray Stevens a Rufus Wainwright, Beatles e até mesmo Led Zeppelin. Pigg tem um estilo que considero um soft pop middle indie. 

No ano seguinte, no Valentine's day, "Great companion" entra para trilha da série One Tree Hill (no episódio intitulado Sad song for dirty lovers). Em seguida, lança o single "Falling in love at a cofee shop" que tornou-se seu trabalho mais reconhecido. Aqui no Brasil, é a canção mais executada do artista nas rádios de light hits. O sucesso dessa canção repercute até hoje e, em 2009, entrou para o terceiro álbum de Landon chamado "The Boy Who Never", ganhando duas versões videoclípticas, com arranjos sutilmente diferentes e igualmente maravilhosos... Na versão kawaii, Landon incorpora o garoto que se apaixona por uma frequentadora de uma cafeteria. Bem bolado e bem dirigido, o vídeo me lembrou algo do filme 500 dias com ela







A música linda que toca no final da 6ª temporada de Grey's Anatomy é o seu mais recente trabalho (creio que é um single), intitulado "The way it ends".

Contra, nada contra


Nunca parei pra pensar no que exatamente o nome do meu blog quer dizer. Ele surgiu apenas para ser uma espécie de eco do Mundo Controverso do @ClaudioBhte e uma brincadeira com a palavra contra. Ele - Cláudio Campos - de fato é bem do contra. Não conheço ninguém que seja mais do contra que do que esse aquariano. E por ocasião das eleições eleitorais, tenho observado como as pessoas reagem quando se trata de política. Ninguém é a favor do candidato que vai ganhar seu voto, mas é, sobretudo, CONTRA quem faz oposição a ele. Parece muito com torcida de futebol e, pelo frenesi que o assunto causa na web, especialmente no Twitter, parece que a final da Copa do Mundo vai ser no dia 31 de outubro...

Ariana até no nome, sempre defendo fervorosamente minhas posições políticas desde cedo. Antes do vote 16 ser aprovado, fui anti-Collor e pró-Lula. Há oito anos atrás, fui exclusivamente Lula e hoje sou anti-Lula e anti-Dilma, o que não significa, sobremaneira, que seja pró-Serra. Direita, esquerda, esquerda, direita,  meia volta volver! Não aguento mais! Política, futebol e religião, na minha opinião, só serve para separar as pessoas e há muito tempo penso assim...

Vejo que as escolhas políticas das pessoas geralmente se pautam em interesses pessoais e/ou naquilo que os marketeiros dos partidos políticos elaboraram para promover seus candidatos. Então, começo a pensar quem é mesmo que decide quem vou eleger como meu representante diante do mundo inteiro... Ser do contra custa muito caro; disso tenho certeza. Custa, às vezes, amizades. E o "vive la différence" não faz o menor sentido nos lábios dos que não respeitam quem não pensa como eles.

Sou contra e nada contra. Sou contra não olhar pra dentro de si mesmo antes de julgar os outros. Nada contra ser fiel aos seus princípios. Sou contra coerção. Nada contra liberdade de expressão. Sou contra o desrespeito e intolerância. Nada contra dizer o que se pensa e o que se sente. Sou absolutamente contra não ser eu mesma e nada contra ser quem sou.