quarta-feira, 23 de julho de 2008

"Attractionibus Electivis" - Decifrando a tabuada da bruxa

Sinceramente tenho pensado com bastante profundidade na possibilidade de me embrenhar (ainda que de forma autodidata) pelo estudo da psicologia analítica de Jung. Claro que eu também penso em fazer o curso de Psicanálise (Junguiana, evidentemente). Mas acho que mais do que querer ser analista dos outros, preciso ser analista de mim mesma - assim como ele o foi. Tendo a começar pelo começo, buscando livros básicos sobre o assunto e também sua obra. E o que me despertou todo esse interesse - a tal da sincronicidade mencionada no post anterior - me conduziu a uma série de ações que me levaram encontrar um livrinho "infantil" chamado a "Tabuada da Bruxa". Trata-se de um excerto poético extraído de "Fausto". O personagem faz um pacto com o diabo (uma alegoria muito interessante, merece uma análise profunda do simbolismo). O encantamento, feito pela bruxa em sua cozinha (não é interessante isso?), é um enigma matemático "indecifrável":

"Do um , faze dez,
No dois e três
Um traço indicas
E rico ficas.
Põe fora o quatro!
Com cinco e seis,
Diz a bruxa, fareis
Sete e oito, e a conta
Quase está pronta:
E o nove é um,
Mas o dez é nenhum.
Das bruxas isto é a tabuada comum!"

Há quase um ano me foi despertado o fascínio pela língua alemã - que durante os anos da graduação nutri uma forte antipatia. Recentemente, consegui uma vaga no curso de Alemão na Faculdade de Letras/UFMG (Língua Alemã I). O fato é que essa sucessão sincrônica de acontecimentos - o fascínio pela língua, um amigo que me levou a conhecer uma amiga (ambos de origem germânica) que ama literatura e muito particularmente bruxas - me impressiona. E é essa atração eletiva goethiana que me faz querer entender essa sincronia tão absurdamente mágica, tão enigmaticamente importante... Decifrá-la-ei? Algo me diz que estou a caminho de.

terça-feira, 22 de julho de 2008

“O problema da semente é fazer brotar uma árvore” Pierre Lévy

Conexões, intertextualidade...
Hipertextos, sincronicidade.

Lendo um post no blog Miscellaneous, acabei pensando em vários conceitos que “aprendi” na Faculdade. E depois fiquei pensando no porquê da gente querer engavetar na mente – como se isso fosse realmente possível – essas coisas todas.

Tudo tem a ver com aquela palavra que na verdade não existe. De fato, nenhuma palavra tem existência real (isoladamente). É aquela que começa com a letra A. Tudo que chamamos Acaso é plenamente explicável pelo conceito de sincronicidade, cunhado por um Jovem (do alemão, Jung). 'Sincronicidade' versa sobre fatos determinados pelos instintos ou pelos arquétipos e que não podem ser compreendidos mediante o princípio da causalidade. Trata-se de coincidências significativas que trazem uma nova dimensão à compreensão científica. A teoria da sincronicidade mostra-nos a existência de conexões entre os conhecimentos da moderna Física e a Psicologia Analítica, em um campo fronteiriço ainda bem pouco explorado e de difícil acesso à realidade. Ao escrever este trabalho, Jung está cumprindo uma promessa que por muitos anos não teve coragem de realizar. Como qualquer um poderá ver depois de ler algumas páginas, não se trata de uma descrição e de uma explanação completa destes complicados fenômenos, mas tão somente de uma tentativa de abordar o problema de maneira tal que se possa ter uma visão, senão de todos, pelo menos de alguns de seus inúmeros aspectos e conexões.

Preciso ler. Ler entrelinhas... Isso é... É. Sincronicidade.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

(À) Todas as Almas Perdidas

Acho que é para elas que ele canta, que ele compõe. Conhecendo-o em seus clips estranhos - distoantes das canções "folk indie" - poderíamos imaginá-lo pilotando caças ou um boing? Sim, James Blunt é formado em engenharia aeroespacial. Me surpreendeu saber que ele serviu o exército em Kosovo (algo me lembra Elvis e Hendrix servindo). A verdade é que ele vem de uma família muito tradicional e o pai é militar. Acredito que o que tenha feito uma grande diferença em sua vida foi sua experiência de estudar em um colégio interno, afastado do convívio familiar. Sobre si mesmo, diz que não se sente diferente de quando tinha 8 anos (alguma coincidência ou acaso com respeito ao que eu disse ontem à respeito de infância?): "No pátio do recreio garotos e garotas ficam fofocando sobre quem beijou quem, quem disse o quê sobre quem, quem não é legal por não estar usando a roupinha da moda... Agora, numa escala global, as pessoas escrevem sobre quem beijou quem, quem disse o quê e quem está usando as roupinhas da moda".

Outras declarações peculiares:

(sobre Back to Bedlam) "Trata-se de uma muito honesta, um tanto quanto ingênua coleção de pensamentos, emoções e experiências. Eu jamais imaginaria que alguém as ouviria".

"Nós estamos realmente passando por essa inacreditável experiência chamada 'vida' e temos estado tentando entendê-la e entender por que diabos estamos nela. Eu realmente amo a vida. Eu realmente tento curti-la ao máximo, mas ela realmente me perturba e à medida que vou vivendo, sobrevém um certo apego - afinal, a vida não é muito longa. E a gente imagina o que tem feito para sair dela e empreendemos uma busca por um maior e mais amplo significado para ela. Por isso fazemos as coisas que fazemos para preenchê-la. Acho que todos passamos por isso".

"Minha música é autobigráfica. Ela é a expressão de mim mesmo e foi feita para mim".

"É necessário expressar. De outra forma, eu seria apenas um britânico usando um escudo".

"Ser sensível não é ser um fraco. Ser sensível é estar tão dolorosamente desperto que até mesmo uma pulga picando um cachorro soa como uma bomba sônica". (citando Jeff Buckley)

Influências: Fleetwood Mac, Don Mclean, Elton John, Steely Dan, David Bowie e (pasmem) Led Zeppelin.

Duas de suas canções viraram hits por fazerem parte de trilha sonora de novelas globais. Mas será que as mesmas pessoas que ouviram incansavelmente 'You're beautiful' e 'Same mistake' são capazes de apreciar igualmente 'Wiseman' e 'Carry you home'? Bem, essa última parece ser a nova música de trabalho pois recentemente assisti o clip na MTV (aquele meu velho hábito matinal) e não me canso de ouvir. Me disseram que James também tem formação em Sociologia. Não pude certificar, mas se for verdade, pode ser que seja por isso que ele tenha e queira dizer algo às ínumeras almas perdidas desse nosso mundo.


http://www.jamesblunt.com/

http://www.freewebs.com/jamesbluntever/curiosidades.htm



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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Meu Pé de Maracujá

Eu não consigo entender... Não entendo. Não entra na minha cabeça... Por que as pessoas não se lembram da infância? Ou melhor, por que se comportam como se nunca tivessem tido uma? Eu me lembro da minha tão nitidamente que chega a doer. Talvez seja por isso que nunca me acostumo com a idéia de estar envelhecendo. Aliás, eu não sinto pesar ou tristeza com o passar do tempo. Claro que me desagradam os fios de cabelo branco (que tenho desde os 17), ainda que poucos. Entretanto, a infância em mim está tão viva quanto há décadas atrás. Assim, esteja avisado: vou falar muito dela aqui. E se esse assunto te incomoda, sinta-se à vontade para se retirar.


Eu vim contar sobre um episódio curioso do meu cotidiano e acabei me deparando com uma memória antiga – e caríssima. Quando era bem menina, havia uma novela chamada “Meu Pé de Laranja Lima”. Eu adorava! E achava que podia falar com as árvores, como fazia o Zezé (Zezinho, como eu me lembro também). Muito mais tarde, fui saber que a novela que eu tanto gostava era um livro de José Mauro de Vasconcelos. Outra coisa que sempre direi por aqui: NADA É POR ACASO. Um dia eu explico porque essa frase é tão emblemática pra mim. Por hora basta dizer que essa estória me faz refletir profundamente sobre as recentes experiências pelas quais tenho passado... Leia o livro. Quem me conhece e faz parte da minha vida (de verdade) vai entender tudo lendo esse livro. Principalmente um certo José...


As pessoas podem achar que plantas e animais não são nada perante o homem. Mas elas podem nos ensinar a ser muito mais humanos do que realmente somos se nos propomos a entender sua linguagem...


Da janela do meu quarto, vejo um pé de maracujá. Quando cheguei neste lugar, o pé estava um pouco judiado... Meio sem vida. Sem flores e sem frutos. Mas achei muito bom que ele estivesse lá. Eu amo plantas... Muito mesmo.






Nesse fim de semana, me dei conta de que ele gosta de mim... Ele está se inclinando para dentro da minha janela!









Bem, ele parece ser o mesmo de antes para quem não o vê como eu o vejo. Mas sinto que ele me diz alguma coisa... E acho que em setembro teremos lindas flores – aquelas que nem mesmo o mais lisérgico psicodélico poderia ter idealizado em suas mais loucas viagens!



domingo, 13 de julho de 2008

Tanabata Matsuri

Todos os anos, a Associação de Cultura Nipo-Brasileira de Minas Gerais promove o Tanabata Matsuri (七夕) - Festival das Estrelas - uma comemoração de origem japonesa que ocorre na sétima noite do sétimo mês do ano. A lenda que deu origem à festa: Há muito tempo, de acordo com uma antiga lenda, morava próximo da Via-Láctea uma linda princesa chamada Orihime (織姫) a "Princesa Tecelã". Certo dia Tenkou (天工) o "Senhor Celestial", pai da moça, apresentou-lhe um jovem e belo rapaz, Kengyu (牽牛) o "Pastor do Gado" (também nomeado Hikoboshi), acreditando que este fosse o par ideal para ela. Os dois se apaixonaram fulminantemente. A partir de então, a vida de ambos girava apenas em torno do belo romance, deixando de lado suas tarefas e obrigações diárias. Indignado com a falta de responsabilidade do jovem casal, o pai de Orihime decidiu separar os dois, obrigando-os a morar em lados opostos da Via-Láctea. A separação trouxe muito sofrimento e tristeza para Orihime. Sentindo o pesar de sua filha, seu pai resolveu permitir que o jovem casal se encontrasse, porém somente uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar, desde que cumprissem sua ordem de atender todos os pedidos vindos da Terra nesta data. Esse ano a data recairia em 07/07/2008, mas anualmente a ACNB realiza a festa no 2º sábado do mês de julho. Tenho freqüentado essa festa há muitos anos. Vou sempre, infalivelmente. Uma curiosidade: Na mitologia japonesa, este casal é representada por estrelas situadas em lados opostos da galáxia, que realmente só são vistas juntas uma vez por ano: Vega (Orihime) e Altair (Kengyu).

Somente no Tanabata Matsuri posso deliciar-me com um dos meus pratos favoritos da culinária japonesa: Takoyaki (たこ焼き ou 蛸焼) - um bolinho assado de polvo na chapa. Prato popular no Japão, é muito apreciado principalemente nas regiões de Kansai (Osaka em destaque, Kobe, Kyoto etc). Traduzindo ao pé da letra, tako (たこ) significa polvo e yaki (焼き) assado, ou no caso, frito na chapa. É um prato bem trabalhoso... Não se acha para comer em restaurantes por aqui. Tenho uma história para contar sobre isso...´

Há muitos anos - mais ou menos uma década e meia - eu conheci uma nissei linda chamada Kaori - que hoje é minha amiga mais querida! Nossa amizade nasceu muito linda desde o início e, como eu amava tanto a cultura oriental, ela sempre me ensinava e mostrava coisas... Uma vez, ela leu para mim um mangá em japonês (não sei o nome - acho que nem ela sabe mais!). Nele, os personagens, num dos capítulos, sairam para comer takoyaki. Ela me explicou o que era e eu fiquei com água na boca. Por muitos anos da minha vida, achei que só experimentaria o takoyaki se eu um dia fosse ao Japão! Mas qual não foi minha surpresa quando estive pela primeira vez no Tanabata Matsuri aqui de BH eu pude experimentá-los??? Nhaaaammmmmmmmm.... Veja a receita e o vídeo. Se quiser, tente em casa - eu não recomendo! Hahahaha... (melhor comer o das barraquinhas mesmo no Tanabata... Mas é só uma vez por ano!)

Takoyaki

Massa:

120g de farinha de trigo.
30g de maizena.
1 colher de sobremesa de fermento em pó.
1 pitada de sal
500ml de água com 1/3 do pacote de Hondashi.
2 ovos.
1 colher de sobremesa de shoyu.
Recheio:
200g de polvo cozido.
1/2 cebolinha picada.
Gengibre vermelho em conserva a gosto.
Molhos:
Takoyaki Souce.
Maionese.
Alga verde (ao nori).
Katsuo ralado.


Modo de preparo: misturar todos os ingredientes da massa rapidamente de modo que não forme “bolotas” e conservá-la na geladeira durante 1 hora. Despejar na chapa de takoyaki e acrescentar os recheios por cima rolando- os com um palito. Quando os bolinhos dourarem, retirar da chapa e cobrir com molhos.




No Tanabata Matsuri da ACNB há outros pratos típicos: Okonomiyaki (ai, delicioso!), yakissoba, harumaki, tempura, ricekare, além dos tradicionais de festas junina/julina: churrasquinho, canjica... E o quentão convive muito bem com o sakê (quente, delicioso!)... A cada ano, a festa está mais bonita e bem organizada e divertida. Agora é esperar pela próxima 7ª noite, do 7º mês...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A Magia do Tempo - Labyrinth (1986)



Um conto de fadas: Uma princesa - Sarah (do hebraico, princesa); Um príncipe (que não é um sapo, mas um duende - ou goblin - o rei de todos eles) - Jareth. A quase estreante Jennifer Conelly (quem reconheceu anos depois o mesmo rosto no filme "Uma mente brilhante"?) e Mr. David Robert Haywood-Jones - astro do (glam) rock e também conhecido por sua memorável perfomance em "O Homem que caiu na Terra" - conhecido simplesmente como David Bowie, contracenam nesse filme cheio de encanto e fantasia...

Não acredito que ainda hoje as pessoas pensem que contos de fadas foram criados para entretenimento das crianças. Aliás, a infância - do modo como a concebemos hoje - é uma coisa extremamente recente. Os contos de fadas são uma expressão muito poderosa do inconsciente (coletivo) humano. Um autor de contos de fada não imagina como ele pode estar contribuindo para que uma pessoa se conheça profundamente. Um conto sempre é uma metáfora de uma experiência, uma vivência, extremamente significativa. As mensagens sempre são ocultas, mas a mente madura e disposta a se (re)conhecer, descobre um tesouro ao interpretá-las...

David Bowie é um artista singularmente completo. Acho ridículo chamá-lo de camaleão. Muito clichê! Afinal, toda pessoa é camaleoa - a seu modo, quando necessário. A diferença é que Bowie é capaz de expressar todas suas facetas sem medo. Aliás, com muito gosto, com todo talento que lhe é peculiar! Para mim, Bowie já nasceu clássico. Tão imortal quanto qualquer Beatle! Há tantas canções maravilhosas... Mas As the world falls down é minha predileta!



Filmes como esse sempre me comovem. Eternizam-se na memória.
Ficou dele a magia... Sem qualquer menção ao registro do tempo!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Never looking back

Nunca olhar para trás...
Um conselho? Uma ordem? Uma afirmação?...
Devo ou não?

Quis encontrar a paz
e o que tem demais
em olhar... não, não posso

Olhar para frente
Seguir em frente
Não olhar... olhar...

Quem olha, vira estátua de sal
e nem sente...
Porque acha normal
Ficar triste, melancólico, com saudade
do que nem mesmo entende.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Viagem





Os mestres da retórica sempre souberam que o melhor modo de atrair atenção para o que está sendo dito é começando pelo começo – a etimologia da palavra. Mais anterior ainda à origem do termo que objeto deste escrito virtualmente registrado, é o sentido de étimo – do grego étymon: sentido verdadeiro e literal de uma palavra, de acordo com sua derivação. Se nos detivermos nessa pesquisa, descobriremos quão difícil é definir como este étymon se relaciona com o léxicon... E assim, começamos mais uma viagem...


Viagem vem do provençal viatge – que por sua vez veio do latim viaticu – que quer dizer longa jornada. Não acham que uma jornada empreendida para dentro de si mesmo é sempre longa? Considerando afirmativa a resposta, é possível ponderar uma viagem interior que requeira comprar passagem, arrumar as malas e partir para um lugar – literalmente geográfico – desconhecido? Eu fiz essa viagem. E garanto – a quem quer que me leia nessas linhas – que uma viagem assim não é apenas inesquecível: é essencialmente necessária. Todos nós deveríamos empreendê-la ao longo da vida. E não apenas uma vez... Já pensou que toda vez que pusermos uma mochila nas costas e rumarmos para o desconhecido – mesmo que metaforicamente -, podemos – estando abertos ao novo, muito atentos a tudo – aprender a viver muito melhor?


Viajar não é uma questão de ter ou não tempo, ter ou não ter dinheiro. A gente pode viajar de muitas formas. E o básico para se fazer realmente uma BOA VIAGEM é o que eu acabei de dizer: ESTAR ABERTO AO NOVO E MUITO ATENTO. Por isso, ler também é uma viagem... Uma caminhada na praça é uma viagem... Ficar parado olhando atentamente o azul do céu de inverno... isso é VIAGEM!

Supergrass = Graminha que dá barato?




Supergrass é uma banda do cenário britânico – são de Oxford os três (agora quatro) rapazes alegres que gostam de uma certa erva que dá "barato". Quem tenha vivido (bem ou mal) os anos 90, vai lembrar daquela música deles que já nasceu clássica: Alright.





Indie. Indie puro! Quando ganharam expressão e destaque, ficaram entre as melhores bandas do british pop da época: Blur e Elástica. Puxa, como me lembro daquele tempo... Parece que foi ontem! Eles ficaram meio apagados pelo brilho de outras bandas britânicas de forte expressão como Oasis e Radiohead. E eu, até bem pouco tempo – antes de retomar meu hábito antigo, aquele mencionado ontem! – tinha pensado que essa banda nem existia mais. Mas a "super grama" está "de volta" – de disco novo. E os caras estão direto na MTV – pelo menos no horário em que assisto... Parece até jabá!... O que importa se for, se o som é bom?



http://www.supergrass.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Supergrass

http://www.myspace.com/supergrass

http://whiplash.net/materias/bandas/supergrass.html

Diamond Ho Haa: http://www.divshare.com/download/4346897-246

terça-feira, 8 de julho de 2008

Matt Costa

Música. Alguém um dia já parou pra pensar entender este termo? Etimologicamente, vem do grego Mousiké. Refere-se às musas - que eram muitas. E entre elas, existiam as musas dos sons. Assim, começo esse blog falando de música. Mas adianto que não é somente disso que ele vai falar. Falando de música, vai falar de mim... Falando em prosa e em verso, me traduzirá. Tentarei registrar nesse espaço virtual pequenos fragmentos de mim para talvez trazer (de volta) meus fragmentos perdidos nesse universo até mim!

O artista de hoje: Matt Costa. Até hoje nunca tinha ouvido nada dele. Mas um hábito que mantenho já há muitos anos (ligar a tv na MTV e enquanto me arrumo para vir trabalhar, assistir os clips e anotar os que eu mais gostei para baixar as músicas e conhecer melhor os artistas) me permitiu conhecer esse jovem cantor que está na estrada desde 2006. Seu primeiro álbum "Songs we sing" é classificado como surf-folk-rock music. Mas sinceramente... Não vejo como essas combinações que culminaram no recente "Unfamiliar Faces" podem simplesmente dar um rótulo à arte dele. Para mim, que sou leiga em crítica musical, soa apenas como indie - meu gênero favorito. São canções que me agradam. E para quem me conhece bem, basta ouvir os primeiros acordes para saber que é bem o meu estilo o som que ele faz!

1- Mr. Pitiful (música de trabalho)




2- Lilacs
3- Never Looking Back (minha favorita!)
4- Emergency Call
5- Vienna
6- Unfamiliar Faces
7- Cigarette Eyes
8- Downfall
9- Trying To Lose My Mind
10- Bound
11- Heart Of Stone
2- Miss Magnolia