Faltam 8 diazinhos para o Dia dos Namorados. Quem aí já tá no clima? Eu ainda não senti a flechada do cupido, mas sinto uma leve predisposição amorosa a cada história romântica que estou recebo para compartilhar com vocês. Ai de mim que sou romântica! A de hoje é a da Sil Bueno e Beto que, com certeza, foram feitos um pro outro!
"Bem, em 11 anos ao lado do Beto, já vivemos tantos momentos especiais... Tantas loucuras, tristezas, alegrias...
Mas algo que me lembrei a pouco tempo, foi a doce "coincidência" no dia que ele foi na casa dos meus pais me pedir em namoro!
Vou contar do começo, pra ver se não foi coisa do amor mesmo!
Sempre trabalhei com grupo de jovens na igreja, desde os meus 13, 14
anos. O Beto também, mas não me lembro nem dele mais magro, nem mais
gordo por lá. Ele até comenta que vivia implicando comigo nas reuniões, e
por consequência eu não ia com a cara dele.
Como ele não era muito fã das reuniões, ele logo sumiu delas, e eu continuei indo.
Lá
pra novembro de 1999, mais exatamente na missa de finados, fui na
igreja que ele participava, pra assistir a missa e encontrar algumas
amigas minhas de lá.
Eis que encontro quem na missa? O distinto moço, com a avó dele.
Logo ele veio apresentá-la para mim, conversamos um pouco, e como iamos pro
mesmo lado pra ir embora, fomos conversando. Coisas do cotidiano, da
nossa caminhada, nossas desilusões amorosas... (ambos estávamos saindo
de namoros muito complicados e conturbados)
Passamos as festas de final de ano sem nos falar, na verdade até me esqueci dele novamente.
Em
janeiro de 2000, minhas amigas me contaram que ele iria fazer uma
cirurgia, e que elas iriam visitá-lo. Eu muito amiga e preocupada com os
amigos, peguei o telefone dele e liguei no dia 24 de janeiro para
desejá-lo boa sorte na cirurgia. Passou dia 25, a cirurgia correu bem...
Logo depois fui visitá-lo, junto com minhas amigas. (que eram mais o meu cupido sem eu mesma saber!)
Conversa
vai, conversa vem... Fomos embora, mas eu fiquei com uma pontinha de
interrogação na mente. Cadê aquele moço todo bravo, encrenqueiro dos
tempos anteriores? E porque as meninas fizeram tanta questão de me levar
junto na visita?
Fui pra casa, e por dias continuamos a nos conversar por
telefone... até que pra mim tudo ficou bem claro, estava bem afim
daquele mocinho bravo!
Entre mais conversas, conversas, chegou fevereiro, e nos olhamos e tivemos a certeza, junto com a pergunta: Quer namorar comigo?
Foi tudo tão lindo, singelo, simples... Aceitamos de imediato. Sim eu o pedi em namoro também!
Então
marcamos dele ir na minha casa no outro final de semana, conhecer meus
pais e me pedir em namoro. Em casa foi um alvoroço total, na época até
minha avó estava em casa, a mais animadinha em conhecer o rapaz. Meu pai
também estava me apoiando muito.
O domingo chegou, e o moço chegou! Meu irmão vem gritando me chamar, todo desconfiado: Sil o moço chegou! E tem presente!
Ele
entrou, nos cumprimentamos, apresentei a minha família. E sim ele me
deu um presente! E pra minha surpresa, a coincidência, foi o presente:
Era uma pelúcia linda do Snoopy, meu personagem preferido! Amei o
presente, e achei estranho mais muito lindo ele justamente trazer algo
de que gosto.
Como naquela época, não nos conheciamos tão bem, gostos,
preferências, achei muito "obra do destino". E nem internet, orkut,
email eu tinha. Então era impossível ele saber algo do meu gosto
pessoal.
Tenho o Snoopy até hoje, na nossa cama. Até meu filho, Giovanni, sabe que não pode pegar, nem brincar com o Snoppy!
Outro
momento que marcou muito, foi no mesmo dia. Minha avó gostou logo de
cara do Beto, e não parava de elogia-lo. No fim da tarde resolvemos ir a
missa, na igreja em que ele participava.
Enquanto eu me arrumava, minha avó surge no meu quarto. Com seus
cabelinhos brancos, corpo já curvado por conta da idade e seus problemas
de saúde... Vira pra mim e fala: Olha esse moço vai ser muito bom pra
você. Não perca ele. Ele estará sempre com você. É um bom rapaz, e com
certeza vai te fazer muito feliz!
Na hora nem liguei muito, ouvi com atenção, mas não vi, que ali ela estava prevendo nosso futuro!
Não é que a danadinha estava certa! O futuro já dura 10 anos juntos, e vai durar o infinito.
Ela já se foi, mas estava lá no dia do meu casamento, com um sorriso lindo, e com certeza abençoando nossa união!"
2 comentários:
Legal a história. Semelhante atrai semelhante.
O relacionamento a dois ajuda muito a nos conhecer melhor e também tornar-nos menos egoístas.
só por citar clarisse ganhou minha leitura
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