terça-feira, 13 de outubro de 2015

Quantas pétalas tem uma rosa? R.I.P Olivina Rose Pereira



Imaginei fazer uma pesquisa para saber qual a flor as pessoas preferem. Não é difícil presumir que a rosa é sempre a mais lembrada. Por que as rosas são tão fascinantes? Pois é... Não sei dizer.

Eu convivi com uma rosa desde minha mais tenra infância. Não tive uma irmã de fato, mas minha tia Olivina ROSE foi exatamente o mais próximo do que seria ter uma irmã em minha meninice e adolescência. Hoje, ao tentar escrever algumas palavras sobre como me sinto à respeito de sua breve passagem pela Terra, me recordo com alegria as lembranças doces dessa época da vida: as brincadeiras de boneca, de aulinha (e quem diria que eu seria mesmo um dia professora de verdade?), de rir até se mijar, das tietagens com o Menudo e outras tantas coisas que fazem parte de um repertório de experiências tão peculiares a essas fases da vida. Talvez não fôssemos tão íntimas nem tão cúmplices como irmãs de verdade. Mas o fato é que eu sinto, dentro do meu coração, que nos amamos de verdade.

Eu sabia de seu estado delicado de saúde - como toda rosa, essa era muito frágil -, mas eu tinha tanta esperança que ela se recuperasse dessa vez, especialmente dessa vez! Essa rosa passou por tanta coisa... Por que dessa vez, justo dessa vez, ela não conseguiu? Eu até agora não consigo acreditar que não vou mais ouvir sua risada gostosa, receber seu beijo carinhoso. Não consigo. Nas redes sociais, cada vez que vejo uma foto não consigo imaginar que ela não está mais aqui. A maioria das pessoas quando perdem um ente querido demonstram se abalando emocionalmente: choram, se deprimem (e deprimem os outros). Não que isso seja errado - afinal, nesse mundo que em que parecer é mais importante que ser - fomos educados para externar o que sentimos dessa forma. No entanto, antes de mecanicamente reproduzir o que a sociedade me cobra de tributo à memória de alguém que se vai dessa vida, medito sobre a morte. Não é a morte o oposto da vida, mas sua razão de ser. Não somos porque existimos, mas sobretudo porque um dia, o fato de existirmos será uma marca indelével para aqueles que nos amaram enquanto vivemos.

Sempre quando alguém que eu amo se vai, me pergunto como posso honrar sua memória da melhor maneira. E sempre me ocorre que devo assimilar as melhores qualidades daquela pessoa para que ela possa viver em mim enquanto eu também viver. Olivina era amiga de todos. Desde sempre, fazia amizades - de longe ou de perto, sempre fazia. Conhecemos amigos virtuais juntas mesmo quando ninguém se referia a quem conhecíamos à distância nesses termos. Conhecemos o mundo virtual e a internet desde o início juntas e estivemos sempre conectadas. Ela sempre amou sorrir e seu sorriso era muito, muito encantador. Era vaidosa e ousada - não tinha medo de mudar o visual ou usar roupas que aumentassem sua autoestima. Por isso, todas as vezes que eu sorrir ou ter coragem de me amar, de me aceitar apesar de, sei que Olivina Rose está vivendo através de mim...

Uma rosa tem em média 40 a 50 pétalas. Olivina Rose viveu o desabrochar de cada pétala da rosa que era. A textura, a cor e o perfume de uma rosa ficam na lembrança para sempre, se a gente não quiser esquecer. Olivina Rose Pereira, você é agora parte eterna do meu Ser. 


domingo, 10 de maio de 2015

O Dia do Amor - Feliz Dia das Mães 2015


O Dia das Mães é uma data muito bonita e também triste. Bonita porque, como o Natal, tem a capacidade de elevar nossa consciência e conduzi-la ao mais nobre dos sentimentos: o amor. Triste porque não é todo mundo que tem ou teve mãe.

Ontem, ao acordar, me deparei com um relato triste de um amigo que perdeu o voo. Esse seria o 1º dia das mães em família dele depois de 10 anos. Ele chorou e eu chorei junto, me imaginando no lugar dele, porque há 5 também não sei o que é passar o Dia das Mães com a minha mãe.
Porém, meu pesar transformou-se em vergonha depois de participar da festa das mães no colégio. Foi gratificante ver as mães chorando emocionadas com os bilhetinhos, as brincadeiras e apresentações que eles passaram dias e dias preparando... E dois sinceros depoimentos me fizeram perceber a oportunidade maravilhosa que Deus me proporcionou de conhecer a mais genuína e pura alegria da vida: ser capaz de ficar feliz através da felicidade dos outros.

A primeira história foi de uma mãe que não teve mãe. Foi abandonada, doada e devolvida. Se não fosse uma tia piedosa que a acolheu, sabe lá Deus o que teria sido dela. Contou-me sua história em lágrimas sofridas, dolorosas, amargas, mas também foram lágrimas de amor e gratidão por ter tido a dádiva de experimentar dar o amor que nunca teve da mãe biológica aos dois filhos. Já o outro relato não teve um final feliz. Essa mãe sofre todos os anos no Dia das Mães porque sua amada genitora partiu desse mundo há 20 anos. É uma dor que nunca sara, uma saudade que nunca morre. Entre sorrisos pela filha saudável e amorosa que lhe cobre de carinho, havia lágrimas de saudade da mãe que nunca disse eu te amo ou brincou com ela como hoje faz com seus próprios filhos, mas era um amor que ultrapassava palavras e atitudes. Eu me emocionei tanto ontem vendo mães recebendo carinho de seus filhos e com essas histórias que passo a reconhecer como é lindo o Dia das Mães! Eu me senti amada e querida como se eu fosse cada uma das mães dos alunos da escola. Voltei à minha infância e lembrei das festinhas das mães na escola, da pouca importância que a minha dava à essa "burocracia". Até ontem eu estava me lamentando por não poder estar com minha mãe nessa data, mas hoje percebi que não importa onde eu esteja, ela está sempre comigo: nos meus genes, nos meus gestos, no meu reflexo no espelho, nas batidas do meu coração. De que adianta estar junto fisicamente sem celebrar DE VERDADE o significado dessa data? Celebrar o Dia das Mães é dedicar um dia à reflexão sobre o tipo de amor mais sublime que podemos experimentar. Todos pensam em dar presente, ligar ou dar um abraço. Mas acho que o melhor presente para uma mãe é se tornar um ser humano que conhece o significado da palavra amor.

Uma pessoa muito importante pra mim costuma dizer que não ama ninguém, pois não sabe o que é o amor. Jesus disse "Amai a Deus sob todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". Também não sei se posso dizer que sei o que é amor, mas posso dizer que o amor que um filho sente pela mãe é o mais próximo desse amor a que Cristo se referiu. Muitos amam suas mães muito mais do que a si mesmos... 

No Dia das Mães gostaria que vocês orassem por todos que não tiveram amor de mãe ou jamais puderam experimentar o que é amar sua mãe. Há muitos no mundo também que, tendo mãe, não foram amados por elas. Que seus filhos possam lhes retribuir o que lhes foi privado de todas as maneiras possíveis. Peço pelas mães que perderam seus filhos. Rogo a Nossa Senhora, nossa Mãe, que cubra as mães que nunca vão experimentar a felicidade de receber o carinho do filho amado nessa data. Peço a todos que celebrem, com todo coração, essa data sem egoísmo, vendo em cada mulher a máxima expressão do significado da palavra amor. 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Projeto 6 em 6: Outubro/Novembro

Mais um mês corrido e memorável! Teve a ida à casinha da mamãe com direito a muito calor e carinho. Tive que remexer nas minhas coisas que estão na casa da minha mãe e por livre e espontânea pressão, tive que me desfazer de várias delas, entretanto há as que não se pode jogar fora. Imaginem vocês que achei a Polaroid do papai. Essa, eu trouxe comigo! E também a Denise, a ursinha cantora (além de pelúcia, é radinho de pilha). Além disso, ganhei uma Havaianas do Snoopy!

As duas coisas mais legais do mês de outubro: a visita à casinha da fofíssima Marcela Catunda, dona das bonecas mais lindas EVER (Teve lanchinho gostoso e ensaio fotográfico das nossas filhas de plástico modelando com as fofices que ela está fazendo para a lojinha que ela vai inaugurar logo logo!) e a vinda da minha amiga ítalo-brasileira Bea Cresti. Esse outubro já deixou saudades!
Até o mês que vem!
Essa é a Júlia modelando blusa em linho japonês e bolsa de couro by Marcela Catunda.

Eu e a Bea Cresti nas ruas de São Paulo

Eu, Bea e a Fabi Incontri depois de uma farra gastronômica e etílica no Outback do Shopping Eldorado

Não é puro amor essas Havaianas no Snoopy?

Relíquia! Agora é achar filme e taca-le pau, Marcos!

Fiquei impressionada em ver como minha mãe e eu somos parecidas!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Projeto 6 em 6 - Setembro/Outubro

Setembro foi um mini pesadelo. Adoeci 3 vezes, uma coisa atrás da outra, mas nem tudo foi ruim. Ao contrário, coisas boas e memoráveis aconteceram! As coisas mais legais de todas que poderiam ter acontecido no mês passado foram ter assistido pela 1ª vez uma partida de futebol no estádio do Morumbi com a Renata Damásio (@mammafoodie) - infelizmente com uma derrota do Cruzeiro para o São Paulo - e conhecido pessoalmente várias de minhas amigas virtuais blytheiras e tantas outras que revi no evento Blythe Con SP. Tou de novo suspirando pelas cabeçudinhas. Que outro remédio? Não tem cura!
Agora é esperar pra ver o que outubro reserva...

Muito emocionante ver seu time entrar em campo!


Ganhei essa rosa de papel feito por uma aluna que admiro muito!

As lindas e queridas Gi Bianchini e Catia Bagattoli. Amei conhecê-las pessoalmente e já tou morrendo de saudade!

Como é linda, não? Paloma Moraes, essa LINDA!

Como não amar essa FOFA chamada Sibely Kisilewicz?


Essa é minha ruivinha Nina. Fui picada de novo! É um amor bonequeiro incurável!

domingo, 7 de setembro de 2014

Projeto 6 em 6 - Agosto/Setembro

O mês de agosto pareceu uma eternidade. Eu estive muito ocupada desenvolvendo novos projetos na escola e me dedicando a um assunto importante que por enquanto ainda vou guardar segredo. Fiquei muito doente com essas mudanças climáticas malucas! Eu curto muito o inverno, mas eu tou torcendo para que a primavera chegue logo e acabe de vez com esse clima seco com variações bruscas de temperatura. Por essas e outras, acabei fazendo poucas fotos, mas em compensação, revi 3 amigos muito queridos de quem eu estava sentindo muita falta, fui à festa da Achiropita (ALELUIA!), à Bienal do Livro e cuidei muito bem de mim! Espero que curtam a seleção deste mês...

Eu e a Adrika Costa num reencontro delícia!
Selfie no dia que fui à Festa da Achiropita. Tava chovendo muito! Mas eu adorei.


Ai, que maravilha rever meus riograndenses favoritos: Lis Kelbert e Fernando Schmitd.

Selfie com as crianças do colégio na 65ª Bienal do Livro de SP.

Adoro tirar foto de flores que vejo na rua. Esses Amores Perfeitos são mini. Uma graça!

Desgustando um bom vinho com queijos, pão italiano e frutas porque eu mereço!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Projeto 6 em 6 - Julho/Agosto

As férias estavam tão boas, mas passaram voando! Logo que a Copa acabou, tudo voltou ao normal. Ficou a lembrança e a saudade... Ainda bem que as fotos registram esses momentos. Logo que cheguei, eu e a Fabi Incontri fomos fazer um passeio muito legal. Ela me levou pra conhecer a estrada do vinho em São Roque, cidade onde mora uma outra querida, a Sibele Hernandez. Bebemos, fofocamos, demos muitas risadas além de, claro, tirar muitas fotos. Desse dia, foi difícil selecionar o momento mais digno de entrar no 6 em 6 porque cada click está melhor que o outro.
Minhas últimas encomendas do Ali acabaram de chegar e uma delas era esse Totoro fofo! Coisa mais linda do mundo!!!

Julho é mês de YouPix e dessa vez, tive a grata companhia das lindas Naty Andersson e da Clayci. Diversão garantida. Foi também muito legal conhecer a Stella Dauer, do Eu Testei. Graças às dicas dela, estou plenamente satisfeita com meu Nexus 4 (que à propósito está de várias roupas novas, mas esses clicks vão ficar pro próximo... hehehehe). Só para não perder o costume, duas fotos florais.

Minha rotina depois das férias mudou. Coisas novas, pessoas novas... Esperança de dias melhores... E mais momentos especiais registrados. Até o mês que vem! ;)



Eu e a mamaim antes da despedida, sempre dolorida. Odeio ter que me separar dela... :(

Desejo antigo realizado: um Totoro pra chamar de meu!

Fabi Incontri, eu e a Sibele Hernandez.

É tempo de cerejeiras! E essa estava num dos vinhedos em São Roque.

Eu, Clayci e Naty.

A Stella Dauer, do Eu Testei, é uma fofa! Mereceu todos os elogios que eu dei.

No meio do caminho tinha uma mini rosa...


domingo, 6 de julho de 2014

Projeto 6 em 6 - Junho/Julho

Esse ano, as férias vieram mais cedo. Em compensação, também vão terminar cedo. Mas o importante mesmo é que eu curti bastante, afinal a Copa do Mundo no Brasil está bombando: completei meu álbum, vi a abertura com os amigos (tudo regado à muita comida boa e drinks maravilhosos) e até ganhei o Bolão da 1ª partida. Eu sempre gostei de futebol e de Copa do Mundo, muito por causa do meu pai, mas esse ano parece que tive um palpite de que essa seria incrível como realmente todas as partidas até agora têm comprovado. Comprei minha camisa verde-amarela e com ela fiz minha contribuição ao #RedLipsDay.  Nunca pensei que a Copa fosse me empolgar tanto a ponto de vir a BH na louca pra ver aquela partida dramática bem na minha terra Natal. BH é tudo de bom: a melhor comida, os amigos queridos pra matar saudade e a família. Férias que vão deixar MUITA saudade! Até o próximo mês! ;)

Eu, Fabi Abud, Giovanna Loschiavo, Fabi Incontri no "Encontro da Deusa Interior"

Galera reunida e animada para torcer pelo Brasil na abertura! 

Minha Contribuição para o Red Lips Day 

A bandeira autografada: tem sido um costume em todos os jogos do Brasil. As pessoas assinam e tiram fotos como lembrança. Essa foi do jogo Brasil x Chile. Foi muuuuuita emoção!

Comida mineira e mãe mineira = AMOR E FELICIDADE!
Inception: foto da foto num cartão postal da cidade - A Praça da Liberdade e ao fundo um prédio de Niemeyer - com minha amiga querida Bia Vaz Leão.